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Tenho opiniões sobre muita coisa, gosto de discutir ideias e gosto de ler. Como já ninguém me ouve, decidi começar a escrever. Não me levem muito a sério.
Hoje cabe-me falar-vos de um livro que detestei. E é-me tão difícil dizer assim, abertamente, que detestei um livro. Acontece que eu tenho uma teoria rocambolesca, acho que os livros têm sentimentos e custa-me falar mal deles, até porque um livro que eu detestei pode ser o livro da vida de outra pessoa. Esta injustiça de relegar um livro para uma palavra tão feia como detestar dá cabo de mim, mais depressa me ouvem dizer que detesto uma pessoa do que um livro, que coitadinho, é inofensivo. Assim sendo foi muito difícil decidir que livro ia figurar aqui neste segundo dia, percorri a estante com o olhar, escrutinei o cérebro e o Goodreads e ainda assim não encontrava nenhum que coubesse na palavra detestar. Assim optei por um livro que gostei a primeira vez que li, devia ter uns 12 anos, e depois, por falta de livros em casa, reli com uns 15 anos e passei a não gostar. E se voltasse a ler quiçá até gostasse. Trata-se d'O Alquimista, de Paulo Coelho.
A primeira vez que li achei muito profundo, muito exótico e assim uma oitava maravilha do mundo. Mas depois reli e aquilo que me parecia profundo passou apenas a ser irritante, as frases que me tinham encantado tornaram-se cansativas. Hoje em dia é um livro (e um autor) que me deixa com os nervos em franja.
Agora idem ver os detestanços dos outros: Magda, M*, The Daily Miacis, Mula, Marciano, Alexandra, JP, Drama Queen, Fatia Mor, CM, Nathy, MJ, Just, Ana Rita Garcia M., Tea, Just Mom, Carla Godinho, Carla B., Neurótika Webb e Noqe