Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]


Cenas de Ginásio

por Miss F, em 26.01.16

Há pessoas no ginásio que me fazem muita confusão. Já vi algumas pessoas que estão o tempo quase todo em que eu estou a 'trabalhar' sentadas no colchão a mexer no telemóvel. A sério que pagam uma mensalidade para estarem sentadas a mexer no telemóvel??? E já vi as mesmas pessoas a fazerem isso em dias diferentes. Mas cada um com a sua!

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 22:18

Era só para dizer

por Miss F, em 09.01.16

Que vós sois todos uns depravados. Uma pessoa é destacada por isto ou por aquilo, cenas interessantes e até eruditas, e não vem cá ninguém. Mete um título pseudo-badalhoco e vem cá tudo, deviam vir em busca de pormenores sórdidos 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 09:24

Objectivos Literários para 2016

por Miss F, em 07.01.16

Normalmente não faço grandes resoluções de ano novo, mas os livros são excepção. Gosto sempre de definir mais ou menos o que vou ler para ter uma ideia de como organizar o meu tempo. Assim ficam aqui os meus objectivos para este ano.

 

1. Ler autores novos. Foi um objectivo que estabeleci em 2014 e revelou-se muito proveitoso e interessante. Foi nesse ano que descobri Haruki Murakami, Carlos Ruiz Zafón e Daniel Silva, autores que se tornaram dos meus preferidos. Foi também o ano em que quebrei o estigma com a Nora Roberts e percebi que não era nada do que pensava. Se lermos os nossos autores de sempre é como regressar a casa, ler autores novos é um desafio interessante que nos abre a porta a novos mundos e novas formas de ver e escrever a vida. Para este ano ainda só tenho programado conhecer Harper Lee.

 

2. Ler pelo menos 30 livros, mas tentar chegar aos 40. Apesar de para a maioria das pessoas eu ler muito, se comparar com páginas que sigo no Instagram ou outros bibliófilos aqui do bairro do Sapo sou uma menina. A verdade é que há alturas em que leio dois livros por semana, mas há outras em que demoro um mês a ler um livro. Este ano culpo a Donna Tartt por me ter feito perder um mês com O Pintassilgofez-me abrandar o ritmo de leitura com que andava. Depois voltar a estudar também ão facilitou, mas ainda assim li mais do que 30, já foi bom.

 

3. Voltar aos clássicos. Se quero ler autores novos, também quero voltar a autores de quem tenho saudades, nomeadamente Agatha Christie que me acompanhou muito na juventudo e de quem já não leio nada há tanto tempo que nem me lembro do último que li. 

 

4. Escrever mais reviews. É uma estupidez ter criado o blog para falar de livros e raramente fazer reviews. A verdade é que nem sempre tenho tempo de escrever quando acabo de ler e depois parece que o livro já passou e já não faz sentido escrever sobre ele. Este ano prometo que me vou esforçar. A par disto vou tentar ir anunciando que livro estou a ler ou vou ler em seguida para vos ir mantendo a par.

 

5. Fazer mais leituras conjuntas. Gostei muito da experiência da leitura conjunta com a Magda e a Azulmar e quero repetir. Com a Magda parece que vamos embarcar, algures este ano, nos dois da Harper Lee. Mas este objectivo está directamente relacionado com o anterior, ao publicar mais regularmente o que vou ler convido-vos a lerem o mesmo que eu (caso tenham vontade) e assim irmos fazendo leituras conjuntas ou apenas trocar opiniões sobre os livros, caso já tenham lido.

 

6. Passar à frente quando não gosto. Eu sou uma pessoa que gosta de terminar tudo o que começa, e com livros a história não é diferente. O problema é que muitas vezes acabo presa a livros pouco interessantes que me fazem perder tempo quando podia estar a ler outros. O Pintassilgo foi um desses casos, fez-me perder imenso tempo e não compensou. Se gostei bastante dos capítulos finais, a verdade é que os mesmo não compensam as partes aborrecidas. Por isso este ano se não estiver a conseguir ler um livro seja porque não me prende, porque não gosto ou porque é aborrecido parto para outro!

 

7. Ir ao The Literary Man. É um objectivo parvo, sim, mas desde que ouvi falar neste hotel que fiquei encantada. Mesmo que não passe lá uma noite (estive recentemente em Óbidos) quero pelo menos tomar uma refeição e ficar a conhecer este paraíso para os apaixonados por livros.

 

Sete objectivos para 2016 parece-me bem. Veremos como corre, mas com o início de um estágio na próxima semana temo que o meu tempo para a leitura vá ser reduzido, mas vou esforçar-me por conseguir cumprir estes objectivos. E desse lado, que objectivos, literários ou não, têm para 2016?

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 12:20

Algo tem de mudar

por Miss F, em 07.01.16

O que se anda a passar em Lisboa é insustentável. Eu sou de Lisboa, mesmo mesmo alfacinha de gema, nasci e cresci por aqui, faço os mesmos trajectos desde sempre e, de ano para ano, de mês para mês, o trânsito aumenta de uma forma parva. Durante anos apanhei sempre o mesmo autocarro, a várias horas do dia, num trajecto que demorava 10-15 minutos. Ao ponto de entrar às 8h15 nas aulas e apanhar, com confiança, o autocarro das 8h todos os dias. Esse mesmo trajecto, nesse mesmo autocarro, leva agora 30-45 minutos. Enquanto estou no trânsito e vou olhando pela janela arrisco dizer que 98% dos carros só levam uma pessoa. Eu sei, é mais confortável ir de carro do que nos transportes públicos. Mas actualmente há trânsito a praticamente todas as horas, em praticamente todos os sítios da cidade e isto assim não dá.

 

Sabem, é verdade, andar de transportes públicos tem coisas más. Por vezes cheiram mal, por vezes há pessoas que nos incomodam, por vezes vêm cheios. Mas isto também acontece porque cada vez há menos pessoas a usá-los, e isso faz com que a oferta diminua por falta de procura, as receitas com os passes diminuam e isto tem impacto no serviço que é prestado. Mas também tem coisas boas. Dá para ler, dá para tirarmos dez minutos para não fazer nada ou pensar no que temos de fazer e, acreditem, acaba por ser menos stressante estar num autocarro no trânsito do que num carro.

 

Isto para muitas pessoas vai soar como estupidez, mas acho que deviam ser tomadas medidas ainda mais drásticas para reduzir a entrada de carros na capital - aumentar o preço dos parques durante o horário laboral ou criar uma taxa no acesso à cidade. É que o problema não está nos lisboetas, arrisco dizer que muitos lisboetas, a grande maioria dos que conheço, andam de transporte, o problema está em quem vem de fora - Cascais, Odivelas, Amadora, Sintra, Loures, Almada e por aí. Claro que, em contrapartida, devem melhorar-se as condições nos transportes públicos para que as pessoas os utilizem mais - como criar mais parques de estacionamento nas estações de metro e de comboios periféricas, melhorar a qualidade dos equipamentos ou aumentar a frequência dos transportes. Isto teria vários efeitos benéficos: mais pessoas a utilizarem os transportes significa mais dinheiro a entrar nas empresas de transportes, que permite criar mais emprego; mais pessoas a trabalhar permite que haja mais transportes a circular e menos tempo de espera; mais pessoas nos transportes significa menos carros a circular, logo menos trânsito e, com menos trânsito menos poluição. Como se faz isto? Não sei, mas era bom que alguém pensasse a sério nisto! Fica a ideia.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 09:39

A primeira vez dele foi comigo

por Miss F, em 06.01.16

Hoje tive de apanhar um táxi e aconteceu-me algo insólito. Entrei, disse o destino, comecei na conversa com o senhor, fomos sempre a conversar, chegados ao destino o senhor solta um meio suspiro, meia gargalhada e diz:

 

Esqueci-me de ligar o taxímetro!!

 

Confessou que em tantos anos como taxista nunca tal lhe tinha acontecido, porque é a primeira coisa que faz, mas que desta passou-lhe. Eu digo-lhe, sem rodeios, Isso é porque nunca lhe aparece gente simpática como eu para conversar! 

 

Acabamos por chegar a um consenso no preço e, pela primeira vez num táxi não sei se me tentaram enganar ou se saíram enganados.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 18:22

Então Miss F, como foi o teu dia?

por Miss F, em 05.01.16

Eu não acredito que haja dias maus. Acredito que há coisas boas e coisas más que nos acontecem durante o dia, e depende de nós darmos ou não importância. Mas há dias que por mais que me esforce para pensar 'Ainda vou dar a volta' simplesmente não acontece.

 

Hoje dormi pouco mais que três horas. Ora tinha calor, ora tinha frio, lembrei-me de mil e uma coisas que tinha de fazer, lembrei-me dos projectos que tenho para este ano, as horas iam passando e o sono nada. Acordei mal, sem vontade de me levantar. Como já estava com pouco tempo comi umas bolachas e pensei que antes do exame comia alguma coisa mais consistente. Esqueci-me do guarda-chuva e a meio do caminho começa a chover, como não queria chegar atrasada arquei com a chuva. Depois de uma imensidão de tempo à espera do autocarro apanho um trânsito IN-FER-NAL. Interminável. Um trajecto de 15 minutos transformou-se em 45. Cheguei atrasada ao exame, cansada de ir a correr, toda molhada da chuva. Começo a olhar para o exame e percebo que sei ainda menos do que achava que sabia, estava confiante que dominava a teoria mas o professor, depois de mil perguntas teóricas que resolvemos nas aulas, decidiu que o teste seria só prática. Correu mal, muito mal. Quando saí do exame pensei que um dia que começa mal tem de acabar bem. Fui para casa, depois de mais mil anos à espera do autocarro, lá fiz o almoço e sentei-me a ver um bocadinho de TV. Estava tão cansada que nem me lembro de adormecer. Acordei sem saber em que ano estava, a pensar 'esqueci-me de tomar a pílula' (WTF??), e cheia de fome. Decidi lanchar e rumar ao ginásio para ver se alguma coisa corria bem. A meio caminho percebo que me esqueci do elástico para o cabelo e da água, mas pensei não é grave, compro lá, e assim fiz, tentando dar a volta por cima. No ginásio lá comecei a fazer o meu treino, contente por ter saído de casa, quando, ao cabo de uns 30min começo a ficar sem força nas pernas e com tonturas e o treino teve de ficar por aí. 

 

Portanto acreditem, tentei desesperadamente que o dia se invertesse, e que acabasse bem, mas hoje simplesmente não deu. Podia ter ficado em casa, chumbava de qualquer maneira, mas não andava stressada o dia inteiro. E tinha estudado mais para o outro exame que tenho amanhã. Mas amanhã, caramba, amanhã vou arrasar com o dia!!

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 21:35

Frustrações

por Miss F, em 04.01.16

Odeio ser negativa, pensar o pior e achar que não vou conseguir. Mas também não consigo evitar ser realista, ter noção das coisas e, acima de tudo, conhecer as minhas capacidades. Não acho que seja uma pessoa burra. Não me considero um génio nem particularmente inteligente, mas sou bastante conhecedora, tenho uma boa cultura geral, aprendo com relativa facilidade e sempre tive boas notas. Não que isto possa ser usado para medir a inteligência, mas geralmente as pessoas que me conhecem consideram-me inteligente. Mas neste momento sinto-me burra. Estou a tirar um curso numa área que não é a minha, uma área de números que nada tem a ver comigo. Estou com sérias dificuldades, amanhã tenho um exame e vou para lá com a certeza que não vou passar. Porque por mais que leia aquilo e tente, a partir da teoria, lançar-me na prática não consigo entender nada do que leio nem nada do que faço. Acredito sinceramente que cada mente funciona de forma diferente, há quem nasça para os números, há quem nasça para as letras e há quem nasça para as artes, nem todos temos jeito para as mesmas coisas. Não acho que ter mais jeito para uma coisa faça de nós mais inteligentes e dos outros mais burros, acho que cada pessoa tem um papel diferente no mundo e nasce com aptidões diferentes.

 

E agora a pergunta mais importante, porque me meti nisto? E é aí que me sinto mais burra e, pior, enganada. Quando me candidatei a este curso/trabalho a ideia com que fiquei relativamente às cadeiras é que eram sobretudo teóricas, que íamos abordar as matérias de uma forma voltada para o negócio e não tanto para as 'tecnicidades' da coisa. Foi um processo com várias etapas, vários testes, várias entrevistas. Sempre perguntei relativamente ao curso se era muito técnico e a resposta foi sempre que não, que era uma abordagem mais teórica e que as minhas habilitações eram suficientes. Agora expliquem-me em que mundo uma licenciatura em Relações Internacionais e uma Pós-Graduação na área da segurança são suficientes para fazer cálculo financeiro usando matemática avançada que nunca tive? O exame de amanhã eu nem sequer entendo os enunciados dos exercícios, quanto mais responder aos mesmos. Falando muito a sério, não é por falta de estudo (sou daquelas pessoas parvas que gostam de estudar) é mesmo falta de aptidão para os números, falta de lógica matemática. O mais parvo? Para a função que vou desempenhar no trabalho a que este curso está ligado nem sequer preciso de saber nada disto porque é uma função mais negocial, onde são necessárias outras competências que não passam por saber resolver fórmulas complicadíssimas e que não me servem para nada.

 

Estou tão frustrada com isto que vocês não imaginam, sabem a sensação de olharem para uma coisa e simplesmente não perceberem? É isso que sinto, todos os dias. Podia ter arranjado um trabalho 'normal', que não me exigisse tirar um curso intensivo super exigente, numa área que não gosto, mas fui demasiado ambiciosa, achei que era uma boa oportunidade e agora aqui estou. Se o arrependimento matasse...

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 22:01

Também dou receitas

por Miss F, em 04.01.16

Esta sai daqui especialmente para a M.J.

 

Eu falei numa comida de pobre que adoro e a moça ficou louca. Vai daí que deixo a receita da minha mãe dessa iguaria só ao alcance dos mais refinados tachos, Feijão Guisado com Ovos.

 

Fazer um refogado com toucinho, chouriço, uma cebola picada, azeite (ou óleo, consoante o gosto) e calda de tomate desfeita em água (o suficiente para quase cobrir o feijão). Depois desta mistura ferver junta-se o feijão manteiga (aqueles frascos de feijão pré-cozido são maravilhosos se não estiverem para passar horas a cozer feijão) e deixa-se levantar fervura. Baixa-se o lume para médio/brando (para não queimar o feijão) e acrescentam-se os ovos. Depois basta esperar que o ovo cozinhe (consoante o gosto deixa-se a gema mais líquida ou mais cozida). Depois é comer e terminar com uma fatia de pão de Mafra para limpar o prato. Nham nham!

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 19:49


Mais sobre mim

foto do autor


Arquivo

  1. 2017
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2016
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2015
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2014
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D