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Não sou uma pessoa de fazer grandes balanços (até porque descobri este ano que odeio contabilidade) e normalmente encaro a viragem do ano como uma coisa normal, sem grande alarido. Mas vi toda a gente a fazer posts sobre isto e como sou invejosa também fiz. Monkey see, monkey does.

 

Não estava com grandes expectativas para 2015, já sabia que o meu contrato ia acabar e ia ficar desempregada e embora não estivesse em pânico com a ideia também não me deixava muito descansada. Assim, passei os primeiros meses do ano à espera do fim do contrato, já fartinha do meu trabalho e com ânsia de liberdade. Depois passei uns meses a descansar, enquanto procurava trabalho, e em Outubro lá iniciei uma aventura que veremos em 2016 como corre. Como só estou a estudar e ainda não iniciei o trabalho em si diga-se que a nível laboral este ano pode ser descrito como 'em águas de bacalhau', até agora não deu em nada.

 

O blog começou em 2014, mas arrancou a sério em 2015. Fui tendo alguns destaques (obrigada equipa do Sapo, vocês enchem este coração de Grinch!) que foram dando mais motivação e trouxeram mais pessoas ao tasco. As visitas e as subscrições foram aumentando e os comentários também. Como todos os blogueiros sabem, por muito que se diga que o que interessa é escrever e ter uma coisa nossa, são também vocês, quem nos visita e quem nos comenta, quem acaba por dar alguma vida a isto e quem nos motiva para continuar a escrever. Que se fosse só escrever para ninguém ver tenho ali uns quantos caderninhos bem jeitosos. Também na Blogosfera tive a primeira experiência de uma leitura conjunta, com as minhas queridas Magda e Azulmar, que espero repetir no próximo ano, basta para isso encontrarmos (ou inventarmos) livros em comum! Quem quiser juntar-se a esta festa, basta dizer, não sejam tímidos!

 

Agora vai um momento invejosa. Vejo muita gente a dizer que este ano fizeram amigos virtuais, como fazem vocês essa coisa? Eu sei, eu sou um bicho do mato que tem poucos amigos. Mas caramba, nem no mundo virtual eu os consigo fazer. Alguém que escreva um tutorial 'Como fazer amigos para totós', a Gerência agradece!

 

Quanto às leituras, foi um ano produtivo, principalmente no Verão. Li 34 livros, mas fiz poucas reviews (o que é parvo, porque criei o blog para falar de livros e depois falo de baboseiras que não interessam nada). Umas vezes porque o livro não justifica, outras por falta de tempo e outras ainda porque quando vou para escrever já não sinto aquela ligação ao livro de maneiras que o que sai parece-me forçado. Por exemplo, já li O Amor nos Tempos de Cólera e o Career of Evil, adorei os dois, mas reviews nada! Foi um ano em que, mais do que ler muito, li bons livros. Assim de repente há três que se tornaram favoritos (The Nightingale, Cem Anos de Solidão, All The Light We Cannot See) e outros que, não sendo assim favoritos favoritos também ganharam um lugar especial no meu coração (Ensaio Sobre a CegueiraThe Truth About the Harry Quebert Affair e (ainda sem review) O Amor nos Tempos de Cólera). Como para realçar o bom também é importante falar no mau, foi um ano com algumas desilusões literárias, este e este não me impressionaram. Ainda a destacar no mundo dos livros foi a minha passagem ao digital, o Kobo revolucionou a forma como leio (embora não substitua por completo os livros físicos!), é um bichinho muito interessante e temos passado bons momentos juntos!

 

A nível pessoal fiz um esforço por passar mais tempo com quem gosto e menos com quem estou por frete, isso fez com que reforçasse algumas amizades, o que sabe sempre bem. Tenho a infelicidade de as minhas melhores amigas viverem longe de mim, por isso só as vejo 2 ou 3 vezes por ano, mas são pessoas que gosto tanto que nessas poucas vezes parece que nos vimos ontem. E há coisa mais maravilhosa do que estas amizades sinceras? Com o moço.. Bem a minha irmã costuma brincar e dizer que nós começamos a jogar Fantasy Football para discutirmos por qualquer coisa, dado que estamos sempre bem. Por isso cá continuamos, mesmo com as crises dos 7 anos, umas mais acesas que outras, mais apaixonados do que no primeiro dia e sempre com um sorriso nos lábios de parte a parte.

 

Outro ponto alto deste ano foram as várias férias que fui fazendo. A nossa viagem a Roma, uma cidade mega romântica, com História a brotar de cada canto, que comecei a escrever mas nunca terminei; as férias no Algarve onde apanhei temperaturas de 37º, com o sol ainda a queimar às oito da noite; as mini-férias na Comporta que me souberam pela vida e onde comi o melhor arroz de Tamboril de sempre; e, mais recentemente, o fim-de-semana que me levou à Vila Natal em Óbidos.

 

Comecei por dizer que para 2015 não tinha grandes expectativas, talvez por isso o ano se tenha encarregado de superá-las. À semelhança do que sentia em 2014, também não aguardo 2016 com grandes expectativas. Cada vez acredito mais que não é a mudança do ano que gera mudanças na nossa vida, as coisas mudam quando têm que mudar ou quando nós as mudamos. Mais do que desejos e expectativas, tenho metas. Quero continuar a ler bastante, se possível mais do que li este ano, quero continuar a escrever para mim e para vocês, quero continuar a reforçar as amizades que já tenho, embora também gostasse de conhecer novas pessoas, com perspectivas e experiências de vida diferentes da minha, quero fazer outra viagem na Europa e, mais do que tudo isto, quero amor, saúde e felicidade. Quero ser feliz e ver quem está à minha volta a definhar no abismo. 

 

Ahahahahah brincadeirinha, haviam de ver a vossa cara  estava a ficar muito sério e achei que estava a fugir do meu registo. Desejo para os outros tudo aquilo que peço para mim!

 

Termino desejando a todos vós um Feliz 2016, façam por ser felizes, não porque muda o ano, mas porque todos temos esse direito.

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publicado às 09:14


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