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Tenho opiniões sobre muita coisa, gosto de discutir ideias e gosto de ler. Como já ninguém me ouve, decidi começar a escrever. Não me levem muito a sério.
Mais uma vez a questão da homosexualidade volta a estar em destaque e, como já vem sendo habitual, não é pelas melhores razões. Pois que um advogado na Califórnia avançou com uma proposta de lei (que podem ver aqui) que prevê a morte de gays e lésbicas. Com um tiro na cabeça. Coisa pouca! Numa altura em que todos os dias aparecem notícias de execuções do ISIS que chocam o mundo, aparece este perfeito anormal a sugerir a execução de homossexuais.
As questões da orientação sexual chateiam-me. Chateiam-me porque o que me interessa se A, B ou C dormem com um homem ou com uma mulher? Eu sou heterossexual, gosto de homens, ficava bastante chateada se alguém me dissesse 'Olha agora tens de passar a gostar de mulheres, é o que está certo'. Nada contra quem gosta, mas não faz o meu estilo. Logo, porque é que a sociedade se arroga o direito de definir quem gosta do quê?
Falemos dos dois argumentos mais usados. Deus não permite. Oi? Quem é Deus? Eu não sei, nunca o vi nem sequer acredito que exista. Mas mesmo que exista, nunca ninguém o ouviu dizer isso, nem ele tem mais direitos sobre mim do que eu. É contranatura. Não, não é. Os golfinhos fazem parte da natureza, apesar de procriarem com golfinhas têm sexo por prazer entre golfinhos, entre machos. Dado que o sexo não é exclusivamente para procriar, mas maioritariamente por prazer, qual é a parte contranatura de se obter prazer da forma que mais se gosta? Se até os animais têm relações dentro do mesmo sexo porque é que os humanos gostam de catalogar e definir o que é certo e errado? Para mim, errado é matar. Nomeadamente com um tiro na cabeça.
Estas manias de definir certos e errados dão cabo de mim. Ide obter prazer com quem gostais e deixai que os outros o obtenham como melhor lhes aprouver.