Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Tenho opiniões sobre muita coisa, gosto de discutir ideias e gosto de ler. Como já ninguém me ouve, decidi começar a escrever. Não me levem muito a sério.
Vem uma pessoa descansada das suas férias em Roma e percebe que tem de ligar para as finanças. Reúne todas as forças do seu ser e lá faz a chamada, depois de 1 minuto em espera (pensei que fosse pior) lá atende uma tiazoca com voz afectada. Começo a expor a situação, quando inicio a questão propriamente dita (tem a ver com trabalhar por conta de outrém mas ter passado actos isolados no ano passado) a senhora interrompe-me com um seco 'agora não entrega nada'. Eu questiono 'então mas o trabalho dependente dá para entregar apenas em Maio?' 'Oiça minha senhora (em tom arrogante, como se a minha questão fosse tão óbvia que estou a fazê-la perder precioso tempo que podia estar a empregar num café) agora não vai entregar nada, se passou actos isolados automaticamente só em Maio é que declara o anexo B e o trabalho dependente'.
Minha cara, se para mim isso fosse óbvio eu não estava a gastar dinheiro a ligar para aí. Dava jeito estas pessoas não se esquecerem que sou eu, contribuinte, que lhes estou a pagar o ordenado. Compreensão e simpatia não são conceitos difíceis. Se a antipatia pagasse imposto o ordenado desta senhora estava mais que pago.