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The Girl On The Train

por Miss F, em 03.06.15

Ou 'A Mulher no Quim', como também gosto de chamar. Parece que este fenómeno de vendas finalmente chega às livrarias (em português) no dia 5 de Junho. Pela minha parte tenho a dizer que já li (no Kobo) e gostei muito. É um livro intrigante, um verdadeiro turn-pages, cheio de mistério. A história está muito bem pensada e a escrita ajuda muito, com frases curtas e simples nos momentos mais altos que ajudam a criar tensão. É um livro que se lê muito bem e muito rápido - comecei no domingo à noite a acabei hoje (segundo o Kobo demorei 7 horas a ler este livro e que li em média 1,4 páginas por minuto, digam lá que não é fantástico saber estes dados?).

 

Além da história em si que é muito boa, este livro mostra-nos que no nosso dia-a-dia aquilo que vemos sobre a vida dos outros pode não corresponder à realidade. Os gestos que fazemos, as acções que tomamos podem querer dizer algo completamente diferente daquilo que parece. As certezas que temos e os julgamentos que fazemos dos outros nem sempre (ou quase nunca) correspondem à realidade. Se tiverem oportunidade leiam este romance de estreia de Paula Hawkins, eu fiquei fan!

 

 Quanto à história, apesar de ser um livro misterioso eu consegui adivinhar o final. Não sei se tenho uma capacidade de previsão acima da média ou se a autora dá demasiadas pistas (um amigo meu diz que também adivinhou), mas quem leu diga-me se eu sou um génio na resolução de crimes ou afinal aquilo é fácil. Agradecida.

 

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publicado às 19:10


4 comentários

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Fátima Bento a 26.06.2015

Também adivinhei o final. Há um outro livro do mesmo género, thriller psicológico "Já devias saber, agora é tarde demais" da Jeam Hanff Korelitz que EU considero melhor que "A rapariga no comboio". De qualquer maneira, gosto mais da escrita da Gillian Flynn, para além do "Em parte incerta" já li o "Lugares escuros" e é mesmo MUITO BOM. Adquiri o' terceiro' (que acho ter sido o primeiro), "Sharp Objects" no original, em francês, e é pá, não tem nada a ver, parece outra escritora... vou ter de o comprar em inglês (tanto o já que já tenho como o a comprar foram para o e-reader) para me lambuzar... gosto mesmo dela.

Mas temos uma paixão em comum: O CRZafón. Já li tudo dele, e a trilogia do cemitério dos livros esquecidos é uma delicia! A genta acaba e quer recomeçar... ainda não encontrei nenhum outro autor cuja escrita me transporte da forma que ele consegue. De qualquer forma, gosto muito de escritores bascos...
B'jinhos!
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Miss F a 27.06.2015

Vou seguir a recomendação e pôr esse na minha lista :) Já li o Gone Girl e também gostei muito da escrita, tenho em fila de espera os outros dois (um em papel e o outro no Kobo), mas a fila é tão grande que vou tentando variar no estilo. Recentemente li o The Girl on The Train e o Luckiest Girl Alive num curto espaço de tempo e já começava a ter tiques de psicopatia ahah. Tenho também o Vanishing Girls no Kobo para ler, que é do mesmo estilo.

Ando com uma vontade doida de ir a Barcelona por causa do Zafón! Admito, ainda não li tudo dele por uma razão parva - não quero não ter nada dele para ler. Posso sempre reler, mas não é a mesma coisa. Como gostas de autores bascos se calhar já leste, mas se não recomendo A Catedral do Mar do Ildefonso Falcones. É enorme, levei algum tempo a ler, mas é uma delícia de livro.
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Maria das Palavras a 25.08.2015

A mulher no Quim!!! AHAHAHAHHA (já estou a rir há cinco minutos com isto)

Concordo que está muito bem escrito, com frases simples, mas nem por isso é uma escrita descuidada, só não é pretensiosa.
E como também adivinhei o fim, estou a reforçar cada vez mais a minha teoria que ela fez de propósito para nos dar a sensação que somos os maiores... :D
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Miss F a 25.08.2015

Finalmente alguém achou piada

É o que acho, a escrita é simples mas não é descuidada. Enquanto os do John Green acho a escrita muito básica, neste acho que a escrita é um meio para a história ter mais impacto. Na verdade ela leu a Gillian Flynn e achou que os finais eram muito surpreendentes, como não gostou decidiu dar aos seus leitores a possibilidade de se sentirem Miss Marples e Poirots. Só pode.

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